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Formas de Estar (​Á​lbum)

by Vasco Ribeiro & Os Clandestinos

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1.
Voz Interior 03:17
Ouve a voz interior Que te fala por dentro Que te diz para ir Que te diz para ir E ouve a voz interior Do teu ser pouco atento Que te diz para ir Que te diz para ir Vê o sol a entrar Se ninguém te entende E a vida te prende E a vida te prende Vê o doce luar Se ninguém te compreende E a vida te prende E a vida te prende Como sempre eu quis ouvir O que ninguém me contou Abro as asas e aqui vou Ouve a voz interior Que te fala por dentro Que te diz para ir Que te diz para ir E ouve a voz interior Do teu ser pouco atento Que te diz para ir Que te diz para ir Vê o sol a entrar ré-ré-róu Se ninguém te entende ré-ré-róu E a vida te prende E a vida te prende Vê o doce luar ré-ré-róu Se ninguém te compreende ré-ré-róu E a vida te prende E a vida te prende Como sempre eu quis ouvir O que ninguém me contou Abro as asas e aqui vou eu
2.
Vida de Cão 02:48
Na rua há um homem Que canta sozinho Nas noites sombrias Nos dias normais Com o seu corpo fraco E a sua voz rouca Ele fala com o rio À beira do cais E dorme na estrada Como as animais Seu nome é Francisco Um velho poeta Ficou sem trabalho Sem casa, sem pão Perdeu-se na vida Não teve opção Venceu-lhe o azar Acabou-se a sorte E agora anda à deriva À espera da morte E eu queria saber Eu queria saber Se ele ainda sonha Quando a noite vem E se ele ainda pensa Vir a amar alguém E ele não queria ter Ele não queria ter Ter de dormir Sem teto no chão E andar a levar Uma vida de cão Na rua há um homem Que sabe o meu nome E as vezes trocamos Ideias banais Eu sempre mais gordo Ele sempre mais magro A vida é injusta E isso é lixado E eu acho que sei Quem é o culpado Houve até um tempo Em que ele se alegrava E era feliz com aquilo que tinha E o pouco que tinha Ele partilhava E ao partilhar Ele lá se sentia Cada vez mais perto Da utopia Agora ele vive Desesperado E já não tem rumo Nem direção Um ser acabado Um pobre coitado Que passa discreto Pela multidão Olha para o céu E pede perdão E eu queria saber Eu queria saber Se ele ainda sonha Quando a noite vem E se ele ainda pensa Vir a amar alguém E ele não queria ter Ele não queria ter Ter de dormir Sem teto no chão E andar a levar Uma vida de cão
3.
Meu corpo vai meu corpo vem Como as nuvens de um céu cansado Onde observo, admirado As cores que vagueiam no espaço Mas falta sempre algo ao caminho da volta Dias de dor, que fazem o meu ser pensar em ti E volta sempre o amargo sabor da revolta Mas meu amor, hei-de viver para te ver sorrir E pode ser que o céu Pode ser que o mar Pode ser que o vento me queira levar Teu canto não se ouviu O tempo não parou E a vida continuou Meu corpo vai meu corpo vem Mas já estou bem Já sinto o sangue a fluir em mim Teu corpo cai teu corpo é quem É quem tu quiseres O horizonte nunca chega ao fim Liberdade temporária Passeia comigo para qualquer lugar Minha alma solitária Anda tão sedenta de se encontrar Liberdade temporária Passeia comigo para qualquer lugar Minha alma solitária Anda tão sedenta de se encontrar E pode ser que o céu Pode ser que o mar Pode ser que o vento me queira levar Teu canto não se ouviu O tempo não parou E a vida continuou Liberdade temporária Passeia comigo para qualquer lugar Minha alma solitária Anda tão sedenta de se encontrar Liberdade temporária Passeia comigo para qualquer lugar Minha alma solitária Anda tão sedenta de se encontrar
4.
Canas Soltas 03:12
Vejo canas soltas Na praia suja do Tejo Alforrecas mortas Em pleno céu aberto E tudo o resto É tudo um céu neon E um homem que corre Sem saber qual a paragem Uma moça bela Vai pintando a paisagem E um gypsy toca acordeão Pé-ré-ré-ré-pé-pé pé-ré-ré-ré-pé-pé-pé-ré Pé-ré-ré-ré-pé-pé pé-ré-ré-ré-pé-pé-pé-ré Não falei com ela Mas observei-a ao longe Tinha no andar O passo calmo de um monge Um passo dançante E criador De quem anda em frente De quem diz aquilo que pensa De quem grita ao facho “Um dia corto-te a cabeça!!” E essa é a sua única certeza Pé-ré-ré-ré-pé-pé pé-ré-ré-ré-pé-pé-pé-ré Pé-ré-ré-ré-pé-pé pé-ré-ré-ré-pé-pé-pé-ré Pode ser Que a noite passe a correr E amanhã A consiga voltar a ver Pé-ré-ré-ré-pé-pé pé-ré-ré-ré-pé-pé-pé-ré Pé-ré-ré-ré-pé-pé pé-ré-ré-ré-pé-pé-pé-ré Hoje está nublado E eu fico em casa relutante A ver passar as horas E a pensar na minha amante Tudo o resto É tão desinteressante O seu cabelo molhado O seu amuleto pendente Com batom vermelho Sobre os lábios Sorridente Pra mim tudo o resto É deprimente Pé-ré-ré-ré-pé-pé pé-ré-ré-ré-pé-pé-pé-ré Pé-ré-ré-ré-pé-pé pé-ré-ré-ré-pé-pé-pé-ré Madrugada madrugada Quantos mais dias virão A andar na mesma estrada A amassar o mesmo pão Pra saber tudo Eu vou ao fundo Da questão que nunca acaba Daquilo que não me convém Pronto pra mudar o mundo Mas não mudo nada Nem mudo ninguém Mas está tudo bem Mas está tudo bem Mas está tudo bem Pé-ré-ré-ré-pé-pé pé-ré-ré-ré-pé-pé-pé-ré Pé-ré-ré-ré-pé-pé pé-ré-ré-ré-pé-pé-pé-ré Pode ser Que a noite passe a correr E amanhã A consiga voltar a ver Se não der Vou pro bosque encantado Pra vender Minha alma ao diabo Pé-ré-ré-ré-pé-pé pé-ré-ré-ré-pé-pé-pé-ré Pé-ré-ré-ré-pé-pé pé-ré-ré-ré-pé-pé-pé-ré Pé-ré-ré-ré-pé-pé pé-ré-ré-ré-pé-pé-pé-ré Pé-ré-ré-ré-pé-pé pé-ré-ré-ré-pé-pé-pé-ré
5.
Primavera 04:47
A Primavera já chegou E eu que pensei pra mim Que ela não vinha mais De cabelos soltos desfilou Por prados de alecrim Frutas e arrozais Ah Primavera Primaveril Divina Vens radiosa Trazendo a Abril Vida E o Inverno já passou Amargo e triste Suburbano, escuro e vago E as folhas secas que deixou São o tapete dos passeios Onde me afogo E ah se eu pudesse Ter-te Sentir-te E não pensasse Em perder-te Perder-te Mas Primavera já chegou Fazendo florir flores Numa rua qualquer E ao chegar quis-me parecer Fez-me pensar sem querer Num traço de mulher Ah Primavera Primaveril Divina Vens radiosa Trazendo a Abril Vida E há Primavera
6.
Ela subiu Pintou todo o quarto de verde E lá ficou Enquanto a cor da tinta cede Via no espelho Seus olhos grandes e vermelhos De tanto andar A chorar mares e oceanos Adormeceu Tentando acalmar os medos Deitada em cima Dos seus frenéticos cabelos Quando acordou Pegou no vestido das flores E foi para rua Cantar para espantar as dores E alguém gritou Não andes tão à solta Já não há vida Na avenida morta E há quem te queira prender Só por te ver feliz Fotografou Com todo o pormenor a sala E disparou Pensando que o tempo parava Não saciada Tirou-lhe o coração e a fala E encantada Sorria com ar de amada No 4ºandar a observar O dia findo ou quase outro E a imaginar Que o dia é lindo ou quase lindo Que se não chega é por pouco Depois sentiu Um arrepio, subir, descer Estancar no centro E sem pensar Lançou-se avenida dentro E alguém gritou Não andes tão à solta Ainda há vida Na avenida morta E há quem te queira dizer Que podes ser feliz
7.
A tua voz já não se ouve Como ouvia antigamente O teu jeito está mudado O teu corpo está diferente Mas os olhos continuam Com aquele brilho intenso Onde fico sossegado E onde calmo adormeço No fundo da consciência Ou ao chegar a madrugada Vejo-te na neblina Da cidade nublada Em ruas engarrafadas Com barulhos e motores Onde ao lado das sarjetas Caminham os sonhadores Que se afundam e se arrastam Pelas ondas de poder Que no meio da loucura Erguem muros e fronteiras E rasgam ideias Puras, verdadeiras Emoções humanas Que nos dão prazer Tira as vestes da certeza Faz de qualquer um cantor Dá-me a paz da natureza Cobre o meu corpo de flores Diz-me que estou morto Ou que só não sei Para onde ir Nem o que fazer Nem porque viver E desfez-se o céu Em mil milhões de estrelas Sobre o mar Vem comigo à aventura Corta as asas do Inverno Diz que o tempo é nosso E que só o temos de atravessar E passo a passo O tempo dirá Se a estrada é curta ou se chegará Onde tens de chegar Que o sonho não é só pra sonhar A arte não é só para expressar É para se alcançar E a vida é feita para se viver Tira a máscara e podes ser O que te apetecer
8.
Três dias a mais, três noites a menos Um ataque constante aos meus pesadelos Mais longe do mar mais perto de Vênus Por mais que se queira nada é eterno Mas eu vou fingindo que ainda me entendo São 24 horas alguns dias por mês Com estragos e danos, nos meus 24 anos Com pressa de chegar mas sem saber onde ir Descrevo incerto a orgia dos planos E a forma inconstante dos meus desenganos E é tanta ansiedade, é tanta ilusão Sempre a perder pontos com o que pensam os outros A vida é complicada mas deve ser partilhada Com amigos e gente que te deixe contente E faça a diferença não sendo indiferente E amar a natureza, a arte, a poesia Não entregar o corpo à volúpia Prepara-te pra batalha que isto vai ser duro Encontra a calma num lugar seguro E planta as sementes de um novo futuro Sentado discreto Vou observando a Lua Enquanto ela dança Enquanto ela dança à chuva Mas volta tudo ao mesmo ao nascer do dia A agitação frenética, a euforia A máquina não para tem de continuar Há um espectro invisível que a faz girar De quem se alimenta só para ir trabalhar E corre atrás da liberdade que ela não esmoreça Não te ponhas à vontade, e nunca te esqueças Que em toda a sociedade há um Grande Irmão A comandar o centro da opinião Com falsas esperanças e especulação E eu vou fugir para o Nepal ou para o Japão Correr Portugal arranjar um cão Viver numa tenda, numa praia qualquer Alugar um quarto com uma deusa mulher Quero ser feliz e sentir prazer Sou bom a sonhar Sou bom a sonhar, mas dizem que invento Que há que abdicar, pra poder ganhar sustento Se o mundo parar, se o mundo parar eu vejo Que ás vezes sem querer E até sem saber, estou certo Mas hei de tentar deixar de andar tristonho E continuar, sem abdicar do sonho Sim, e hei de tentar deixar de andar tristonho E continuar, a alimentar o sonho
9.
A vida é a incompreensão De tudo aquilo que existe Cada um escolhe a verdade Com que melhor se sente E não há bom nem há mau Alegre, feio ou triste Apenas a expressão Que o teu olhar consente E passam horas contadas E passam tempos passados Intrigas entre vizinhos E casais de namorados E tenho ouvido dizer Que andas com os astros trocados Será que Deus já não quer Ter-te como convidado E havia um homem que falava demais A palavra é sua amiga nos dias bons Nos dias em que nada parece importar E começa tudo outra vez E havia um homem que falava de menos E todos lhe perguntavam “como é que estas?” “Precisas de companhia para os dias maus?” E começa tudo outra vez Rasgos de inspiração Vão passando por aí Colhendo faunas e floras E dias de mau presságio E eu que nunca menti Talvez não diga a verdade Vou ficando pendurado Em vez de seguir viagem E passam noites de Inverno E tardes quentes de Verão Alegorias e contos Macacos de imitação E tenho ouvido dizer Que já não gostas de mim Meu amor todo o início Um dia tem o seu fim E havia um homem que falava demais A palavra é sua amiga nos dias bons Nos dias em que nada parece importar E começa tudo outra vez E havia um homem que falava de menos E todos lhe perguntavam “como é que estas?” “Precisas de companhia para os dias maus?” E começa tudo outra vez
10.
O frio entra pela janela Enche lentamente o quarto Traz o pó de uma ruela E o cheiro estranho do mato Traz o chão, a luz, o espaço Um fio de aço condutor Traz a exatidão de um traço De um velho desenhador Começou um novo ato e tu Estás sozinha sobre um palco e vais Representando a vida Procurando uma saída Pensando mas sem querer À espera que uma luz se acenda Sem pôr a tua alma à venda Para que o interior compreenda Qual é a verdade universal Para sobrepor o bem ao mal Acabar com as divergências Disputar novas tendências Alimentar a consciencialização Filosofar como Homero e Platão Expandir um estado livre e bom Simplificar como Thoreau Ou, ouvir um som, só, à tardinha Enquanto o sol se desmascara A jovem tornou-se velhinha Tem os anos expostos na cara Deita-te na minha cama Diz-me o que eu não quero ouvir Abre os meus olhos cansados Ainda é cedo para dormir Tenho andado a dividir-me Com palavras que encontro Com suspiros que eu solto Soluções sabem-me a pouco Tenho andado a invadir-me Com razões que eu condeno E as poucas folhas do caderno Servem para abstrair-me E os telhados andam sujos Com poeiras ocidentais Excrementos de animais E elites sociais E essa impressão que tu sentes É da força da ação Que se infiltrar na corrente E te aumenta a pulsação E é da fraca luz das gentes Que ofusca a multidão Por ser estranha, falsa crente E não pedir por perdão E é a resposta errada A chuva plácida na estrada É o susto e o medo O acordar cedo. o gosto azedo É a imperfeição, a oposição O dizer que não O não estar sempre certo O perder o metro, o sentir um aperto É faltar-te o ar, doer-te o corpo Tornares-te um louco É o absurdo Dos homens que controlam o mundo O exagero do ócio, dormir a pensar no negócio É o não ser normal Reger-se a vida ao capital O entardecer do dia A empatia, a outra via Revolução humana No centro da estação urbana É o pneu furado E o ser lixado chegar atrasado E é o cheiro a esgoto E o sujo posto em cada rosto E é a luz luar que vai tirar O sol ao mar E um raio da manhã A iluminar o amanhã Colhe as flores do meu jardim O Inverno acabou Ilumina-te para mim E eu mostro-te o que sou Deita-te na minha cama Diz-me o que eu não quero ouvir Abre os meus olhos cansados Ainda é cedo para dormir Colhe as flores do meu jardim O Inverno acabou Ilumina-te para mim E eu mostro-te o que sou Deita-te na minha cama Diz-me o que eu não quero ouvir Abre os meus olhos cansados Ainda é cedo para dormir
11.
Sombra do meu ser Minha alma metade Não dá para viver sem liberdade E custa ver-te andar Só pela cidade Mas há-de passar esta saudade E quem nos viu E quem nos vê E o amor acabou e eu não sei porquê E como um rio Que transbordou Pelas margens do Douro E se um dia me vires Sozinho a um canto Finge que passaste sem me ver Porque eu hei-de estar Perdido em mim mesmo Tentando em vão Me perceber Mas vê, o sol chegou Fez-se maior Quis-me melhor E eu andei só a sorrir Por todo o lado Mas logo escureceu E a noite caio do céu E eu fiquei mais uma vez Abandonado E quem diz e quem diz Que eu nasci para ser feliz Não vê que eu ando negativo E a pensar e a pensar Se devo ou não devo saltar Para o fogo tenebroso do abismo
12.
Chegam nobres e plebeus Alquimistas e ateus A ver anjos e demónios A rondar os céus Com cantos e trovas De um tempo anterior Há descoberta do rádio E da máquina a vapor Tantas histórias alemãs E religiões pagãs Suspiros fluidos ao som das balcãs Nos ermos e vales Nas vilas e aldeias Na adrenalina de mil odisseias Depois fizeram-se heróis Grandes estátuas de marfim Com truques de semiótica E infusões de jasmim Compradas, roubadas, vencidas em vão Pelas frases abstratas Desta minha inconclusão Políticos fazem leis Vêm princesas e reis Que se perdem em igrejas E se encontram em bordéis E há no castelo encantado Na masmorra uma flor Por andar tão distraído Eu perdi o meu amor E agora nada faço Não me perco nem me acho À espera de ser pisado Como as uvas de um cacho E a rebobinar em loop Os seus gestos imorais Ela chora quando há festa E ri-se nos funerais Ré-ré-ré-ré-ré-ré-ré-ré-ré-ré-ré-ré-ré Foram anos de evolução Entre a espada e o canhão Enganados, mal trajados Pela nossa condição No silêncio dos desertos Na virtude das florestas No sorriso duvidoso Que por vezes manifestas E entram magos e artistas Trágicos e vigaristas Tradições antigas De jovens bairristas Com caras trancadas Mas portas abertas Para as almas penadas Nas horas incertas E há foguetes e explosões Amores e desilusões E cravos já gastos de revoluções Comédias e dramas, E histórias profanas Traições e romances E guerras e insanas Mas o passado já não vem O futuro fica aquém E ele anda à deriva, à noite À procura de alguém Que o ame e abrace Que fique e não passe E crie para os dois um bom desenlace Ter demais ele nunca quis Só pretende ser feliz A dar voltas ao mundo E a escapar por um triz Mas não liguem ao que digo O que eu eu penso é irreal Isto é só um devaneio Sobre nada em especial!!

credits

released April 5, 2024

Vasco Ribeiro - composição, letra, voz, guitarra, bombo
Rafael Osório de Castro - guitarra elétrica, guitarra acústica, composição "Primavera", baixo elétrico em "O Homem Que Falava Demais", "Vida de Cão" e "Deita-te"
Henrique Rosário - piano, teclados, acordeão, baixo elétrico em "Voz Interior", "Canas Soltas", "Meu Corpo Vai" e "Nada Em Especial"
Francisco Nogueira - contrabaixo
António Gonçalves - bateria, percussões, (adufe, djembe, conga, darbuka e mais algumas) e guardião do sapo Ketas

Constança Branco - 2ª vozes
Carlota Loureiro - voz principal em "Nada Em Especial", 2ª vozes

Gabriel Pepe - flauta transversal, flautas bansuri, 2ª vozes
Samuele Lauro - trompete
João Arez - saxofone tenor
André Monteiro - saxofone alto (solo em "Primavera")


COROS
Carlota Loureiro, Constança Branco e Vasco Ribeiro & Os Clandestinos


ARRANJOS
Rafael Osório de Castro - "Deita-te"
Steven Gillon - "Sombra do Meu Ser"
Henrique Rosário - "Vida de Cão", "Meu Corpo Vai", "O Homem Que Falava Demais"


André Gillon - baixo elétrico em "O Sonho"
Steven Gillon- shaker em "O Homem Que Falava Demais", ajuda de captação


Bernardo Centeno - captação, mistura e masterização


PRODUÇÃO
Vasco Ribeiro & Os Clandestinos, Bernardo Centeno


ESTÚDIOS
Namouche, Camaleão(vozes "Nada Em Especial", "Voz Interior"


Rita Caldeira - lettering "FORMAS DE ESTAR"

Mariana Fraga - design de álbum

Artwork Capa (colagem) - Vasco Ribeiro

Sapo Ketas - mascote de apoio emocional


AGRADECIMENTOS
André Gillon, André Monteiro, Bernardo Centeno, Pedro Ruas, Rita Caldeira, Daniel Arthur, Carlota Loureiro, Constança Branco, Gabriel Pepe, João Arez, Samuele Lauro, Catarina Gomes, Nuno Coutinho, Sofia Frazão, Catarina Alvim, Beatriz Bagulho, Carmo Montalvão, Henrique Montalvão, Steven Gillon, Mariana Fraga e Selma Nunes.

Um nosso enorme obrigado a todas as pessoas anteriormente referidas, aos amigos e amigas, aos inimigos(se houver), aos conhecidos e desconhecidos, aos artistas, aos sonhadores, aos poetas, aos loucos, aos naturalistas, aos ídolos de infância, aos vizinhos do bairro, aos que dizem "És músico? Olha que giro!!", ou aos que dizem "És músico? E ganhas dinheiro com isso?". Obrigado aos anarcas, aos clandestinos, à comunidade LGBTQIA+, aos religiosos, aos agnósticos, aos imigrantes, aos revolucionários e à inteligência artificial, obrigado até aos oligarcas, aos ultra-liberais e aos fascistas, por nos mostrarem os caminhos que não queremos seguir. Obrigado às civilizações antigas, aos antepassados e às gerações que hão de vir. Obrigado aos avôs e às avós, às tias velhinhas, ao primo conservador e ao tio bêbado, às nossas famílias em geral, e às pessoas que nos são próximas, a todos aqueles que nos ouvem e vão ouvindo e nos acompanham nesta aventura musical. Pois é só graças a todos vocês, nas mais variadas formas e feitios, e às infindáveis idiossincrasias que no mundo existem, que este álbum ganhou vida. Bem hajam.





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Vasco Ribeiro & Os Clandestinos 2024

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Vasco Ribeiro Lisbon, Portugal

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